Patauá
Oenocarpus bataua | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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O patauá (Oenocarpus bataua ou Jessenia bataua) é uma palmeira originaria da Amazônia, que têm um fruto comestível rico em óleo de alta qualidade[1].
Índice
[esconder]Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]
Própria da floresta pluvial tropical, é abundante nas zonas úmidas a menos de 1000 msnm desde Panamá ate o ao noroeste da América do Sul: Colômbia, Venezuela, as Guianas, o Brasil, Bolívia, Equador e o Peru.[2]
Descrição[editar | editar código-fonte]
Se caracteriza por um estipe ou caule solitário ereto, de 10 a 25 m de altura e 2 a 3 dm de diâmetro, liso, anelado. Tem de 10 a 16 folhas terminais, penduladas para os lados, com pecíolo de 1 a 50 cm y ráquis de 3 a 7 m de longitude; ápice acuminado, limbo com pínulass alternas de ate 2 m de comprimento e 15 cm de largo, aproximadamente 100 a cada lado, colocadas no mesmo plano.[3]
Florescência de 1 a 2 m de longitude, com cerca de 300 ráquilas de ate 1,3 m de comprimento. Flores amarelas com sépalas de ate 2 mm e pétalashasta de 7 mm.[3]
Os frutos são preto-violáceos, oblongos, de 3 a 4 cm de longitude por 2 cm de diâmetro, com exocarpo delgado e liso, mesocarpo carnoso e rico em um óleo com 4 por cento de proteína e peso de 10 a 15 gramas cada um, representado na polpa o 40 por cento do peso. Cada palmeira produz entre 3 e 4 racemos e cada racemo tem mais de mil frutos.[1]
Óleo do fruto do Patauá[editar | editar código-fonte]
A proteína de Patauá é uma das mais valiosas encontrada entre plantas e pode ser comparada com a carne ou leite de gado por ter uma maior quantidade de triptofano e de lisina.
O óleo de patauá é um poderoso agente de hidratação. Devido à semelhança dos ácidos graxos, o óleo de patauá pode ser utilizado como um substituto para os produtos de azeite de Oliva (Olea Europea) para produtos de cuidados da pele e loções hidratantes.[4]
Uso[editar | editar código-fonte]
Tradicionalmente os indígenas têm recolhido o fruto e madura-o na agua tíbia para preparar bebidas e também para extrair óleo[3]. Suas drupas, contém de oito a dez por cento de óleo. Também é comestível o meolo fresco. Além disso na palma se criam larvas comestíveis de besouros.[5]
O óleo se utilizam a medicina tradicional para aliviar a tosse e a bronquite.[1] e como fortificante capilar. Pelas suas constantes químicas, pelo gosto e cheiro quando refinado, ele se aproxima muito do azeite de oliveira.[4] Tradicionalmente, o óleo de patauá é empregado pelas comunidades amazônicas nas frituras, e como tônico no tratamento da queda de cabelos.[6] O óleo é bom para muitos problemas de saúde e atua no organismo como laxante, remédio para tuberculose, asma e outros problemas respiratórios. É empregado também na produção cosmética pois pode ser usado como um tônico para amaciar o cabelo. Um famoso pesquisador que morava em uma aldeia Kayapó disse que os índios ficavam mais bonitos, nutridos e saudáveis na época de frutificação do patauazeiro.[7]
Outros usos[editar | editar código-fonte]
O ráquis tem sido usado para fabricar flechas e as folhas para fazer cestas o construir moradias provisionais.[3]
No futuro, esta palmeira poderia ser industrializada para la produção de óleo[1], tanto por sua qualidade, como porque ela se adapta a solos pobres e a produção de frutos é muito abundante.
Dados físico-químicos do óleo de Patauá | ||||
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Indice | Unidades | PATAUÁ | OLIVA | |
Índices de refração (40 ºC) | - | 1,459 - 1,469 | 1,68 - 1,471 | |
Índice de Iodo | gl2 | 70 - 83 | 78 - 90 | |
Índice de Saponificação | mg KOH\g | 190 - 210 | 187 - 196 | |
Densidade (20 ºC ) | gr\ltr | 0,905 - 0,918 | 0,914 - 0,919 | |
Ponto de fusão | ºC | 16 | 14 |
Ácidos graxos | Unidade | Patauá | Oliva |
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Ácido palmitico | % peso | 6-15 | 7-16 |
Acido Palmitoleico | % peso | < 2 | < 1 |
Ácido esteárico | %peso | 2 - 9 | < 2 |
Ácido oleico | % peso | 68 - 83 | 55 - 83 |
Ácido linoleico | % peso | 2 - 9 | 11 - 20 |
Ácido linolenico | % peso | < 5 | < 4 |
Saturado | % | 16 | |
Insaturado | % | 84 |
Patauá
Mais uma palmeira amazônica,
Na grande floresta nativa;
Rica em gordura insaturada,
Comparada à do óleo de oliva.
Dos frutos dessa palmeira
Extrai-se uma deliciosa bebida,
Que por “vinho de patauá”.
É popularmente conhecida.
O óleo extraído das sementes,
Tem múltiplos usos aprovados:
Começando pelo uso culinário;
Também como remédio é indicado.
Para problemas respiratórios,
Também como laxante é usado.
Tônico para amaciar o cabelo,
E para cosméticos tem mercado.
Dá ainda biocombustível
Produzido em fonte renovável.
Um bom substituto do óleo diesel,
Através do manejo sustentável.
Autor: José Pereira dos Santos
Fonte: https://floradaamazoniaempoesia.blogspot.com.br/2013/07/pataua-mais-uma-palmeira-amazonica.html
Patauá
Mais uma palmeira amazônica,
Na grande floresta nativa;
Rica em gordura insaturada,
Comparada à do óleo de oliva.
Dos frutos dessa palmeira
Extrai-se uma deliciosa bebida,
Que por “vinho de patauá”.
É popularmente conhecida.
O óleo extraído das sementes,
Tem múltiplos usos aprovados:
Começando pelo uso culinário;
Também como remédio é indicado.
Para problemas respiratórios,
Também como laxante é usado.
Tônico para amaciar o cabelo,
E para cosméticos tem mercado.
Dá ainda biocombustível
Produzido em fonte renovável.
Um bom substituto do óleo diesel,
Através do manejo sustentável.Autor: José Pereira dos Santos
Fonte: https://floradaamazoniaempoesia.blogspot.com.br/2013/07/pataua-mais-uma-palmeira-amazonica.html
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