segunda-feira, 23 de julho de 2018

& Páris N'América!

Belém tem seu pedaço de Paris, ali no comércio

Quarta-Feira, 25/01/2012, 04:30:13 - Atualizado em 25/01/2012, 04:30:13 Ver comentário(s)A-A+
Belém tem seu pedaço de Paris, ali no comércio (Foto: Reprodução Diário do Pará)
(Foto: Reprodução Diário do Pará)
Imagine uma volta ao passado. Belém reina poderosa como a capital da Amazônia, a cidade mais europeia do Brasil. Os prédios imponentes exibem a riqueza de seus proprietários e vontade de manter a opulência, mesmo que isso implicasse mais ousadia, trabalho e custo. E a primeira firma registrada na Junta Comercial do Pará (Jucepa) não fez diferente.
Localizada na Rua Santo Antônio, no bairro do Comércio, a loja deixava suas portas abertas para que, da esquina, o visitante pudesse enxergar parte da beleza art nouveau. Lá está a escada que até hoje é a mais famosa de Belém, a do casarão Paris N’América, cujo postal o DIÁRIO DO PARÁ traz hoje aos leitores. O material faz parte do projeto “Casarões Históricos”, iniciado no dia 8 de janeiro. No total, 13 prédios narram parte da história da cidade em imagens feitas pela equipe de fotografia do jornal.
Os próximos postais virão com fotos do Parque da Residência, Museu de Arte Sacra, Palacete Pinho, Cosmorama e Casa das Onze Janelas. O patrocínio é do Governo do Estado, Prefeitura de Belém, Y.Yamada, com apoio da Vale.
ARQUITETURA
Quando pensou na Paris N’América, o empresário português Francisco de Castro não impôs restrições ao sonho. Ele trouxe da Europa todos os projetos, assim como o material de construção, e contratou mestre de obras e engenheiros portugueses que participaram da construção do Mercado de Peixe do Ver-o-Peso.
“O objetivo não era apenas instalar um comércio na capital paraense, mas criar um espaço de encontro para a elite local, inspirado no prédio das Galeries Lafayette (uma loja de departamentos em Paris)”, conta a arquiteta Rosana Aguiar. Inaugurado em 1909, o edifício é tombado pela legislação municipal e inscrito na categoria de Preservação Integral.
“O prédio foi construído para uso misto, comércio e residência, em quatro pavimentos, ocupando todos os limites do lote”, explica. Rosana lembra ainda que apesar da inspiração totalmente francesa, o prédio conta ainda com janelas com vidros em cristal belga, gravados com o monograma FC (Francisco de Castro), e o piso decorado em lajota hidráulica alemã, como se fosse um tapete revestindo toda a área da loja.
Sem abandonar o ramo da confecção, já que no início vendia roupas masculinas, femininas e artigos para presente, o espaço abriga hoje uma tradicional loja de tecidos.  (Diário do Pará)
Fonte: http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-184894-.html

sábado, 21 de julho de 2018

"Bicicleta Cultura & maravilhosas possibilidades!!!"

CURRICULUM ESTRADAE

Muitos acreditam que fazer uma cicloviagem de longa distância é perder tempo na escalada do almejado sucesso profissional.

Eu não acredito mais no conceito de sucesso, mas não é sobre isso que escrevo aqui. Além de adquirir maturidade emocional e aprender outros idiomas, quero ressaltar o tamanho do aprendizado que a vida em movimento e ainda mais em cima de bicicletas pode trazer também para o seu currículo. Expandam comigo:

Se você é jornalista, vai escrever reportagens inéditas e incríveis.
Se é professor, vai aprender e ensinar de tantas formas e para tantas pessoas que sua pedagogia e metodologia nunca mais serão as mesmas.
Se é escritor de qualquer gênero, as regionalidades, as situações e as personagens prontas que encontrarão no caminho serão um mar infinito de inspirações.
Se é cozinheiro, vai aprender outras especiarias, formas de cozinhar e trazer histórias culturais para seus pratos.
Se é praticante de yoga, reiki e tantas outras terapias holísticas, vai partilhar conhecimento, energia e amor e em troca de piqueniques e abraços.
Se é designer, publicitário, comunicólogo, vai aprimorar formas de trabalhar com o intuito de fortalecer e retroalimentar a própria viagem.
Se você é advogado, vai trazer à luz o direito das pessoas e perceber na pele onde as leis não são capazes de chegar.
Se é artesão, vai descobrir outras técnicas, aprender com amigos e ter ideias incríveis.
Se é músico, vai tocar para muita gente, desvendar outras influências, fazer parcerias musicais e compor, compor muito!
Se é filósofo, sociólogo, antropólogo... Vixe, nem dá para comentar!

E se você não sabe o que é?

Eu diria que vai descobrir que não precisa ser nada para encontrar a auto-felicidade.

Viaje, pedale, viva!


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Tem tubarão na área oceânica da Amazônia paraense,sim!!!

É só estudar geografia que vocês vão saber!!!

Banhistas avistam suposto tubarão em Salinas

Terça-Feira, 10/11/2015, 11:35:31 - Atualizado em 10/11/2015, 12:15:14 r
Banhistas avistam suposto tubarão em Salinas (Foto: Williamarce Souza/InformeSalinas)
O suposto tubarão (no canto inferior direito da foto) foi visto por banhistas. O Corpo de Bombeiros não registrou a aparição. 
Moradores e frequentadores do município de Salinópolis, nordeste paraense, tiveram um susto no último domingo (08) ao avistarem um suposto tubarão nas águas da praia do Farol.
Segundo o relato de testemunhas, o suposto animal estava atacando um cardume de peixes que estava na área. Poucos banhistas estavam no local e deixaram a água após avistarem uma barbatana para fora da água, mesmo sem a confirmação de que se tratava de um tubarão.
Surfista e pescadores afirmam que o caso pode ter se tratado ainda de um boto, que teria sido confundido com o tubarão.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a cidade já teve aparições de tubarão na região da praia do Farol, mas não há um registro oficial sobre o suposto caso deste domingo.
(DOL com informações do site Informe Salinas)
Fonte:  http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-350057-banhistas-de-salinopolis-avistam-suposto-tubarao.html

Baleia encalhada na Amazônia!Quando a gente pensa que já víu de tudo...se engana!!!

Montagem do esqueleto deve ser finalizada ainda nesta quarta-feira (Foto: Geovane Brito)O esqueleto da baleia mink encontrada nas águas do rio Tapajós, em Belterra, no oeste do Pará, está sendo montada novamente no Centro Cultural João Fona em Santarém. O material arqueológico estava desde 2015 na unidade Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), quando o centro passou por uma reforma. O processo de montagem iniciou por volta de 15h30 desta quarta-feira (21) e deve ser finalizado até o inicio da noite.
 Baleia encalhou no rio que fica em frente à cidade de Marapanim.  (Foto: Iris Santos/ Arquivo pessoal)
 Cada peça é enumerada para facilitar montagem do esqueleto (Foto: Geovane Brito/G1)

Segundo o professor Frank Ribeiro, ao todo, seis pessoas trabalham na preparação do esqueleto, sendo dois professores, um técnico e três alunos. Cada peça foi enumerada para facilitar a montagem e desmontagem da baleia para processos de reparos e manutenção. 
 Com o processo de preparação, algumas peças foram perdidas. “Algumas vertebras caldais estão faltando, mas o resto do esqueleto está completo. Quando eles fizeram a preparação osteológica, ela foi enterrada e é natural que algumas peças moles se percam”, explicou Frank. 
 Visitação ao esqueleto ainda não teve data de início definida (Foto: Geovane Brito/G1)
O espaço onde os ossos vão ficar expostos foi higienizado antes que os materiais chegassem. Um suporte metálico dará apoio para a estrutura óssea do mamífero aquático.
A decisão de ter a peça de volta ao Centro Cultural foi devido às inúmeras solicitações de visitantes locais, regionais e internacionais, que queria ver o esqueleto, informou o titular da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), Luis Alberto Figueira.
 De acordo com a chefe de sessão de atendimento ao turista, Patrícia Chaves, ainda não há uma data definida para que o esqueleto possa ser visitado. “Hoje eles ainda vão concluir a montagem, mas ainda teremos que fazer outros procedimentos até á visitação, colocando umas correntes de proteção, fazer um release em vários idiomas que contem a história de como ela chegou aqui”, ressaltou. 
 Graziela Matos matos separando os ossos para a montagem do esqueleto (Foto: Geovane Brito)

Estudos

Enquanto esteve no Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) da Ufopa, o esqueleto serviu de base de estudos para acadêmicos de vários. A universitária do 5º semestre do curso de Engenharia de Pesca, Graziela Matos, é uma voluntária que participou do processo. “A estrutura esquelética da baleia estava desgastada. Nós lavamos com produtos químicos, para branquear e impermeabilizamos para garantir a preservação da ossada”, enfatizou. 
 Baleia Minke encalhou, conseguiu se libertar e estava em reserva ambiental, onde foi encontrada morta (Foto: Ascom/UFPA)


Chegada a Santarém

A baleia encalhou no Rio Tapajós em novembro de 2007, a aproximadamente 100 km de Santarém. Profissionais e moradores tentaram salvá-la, mas o animal acabou morrendo. O animal media cerca de 5,5m, pesava 12 toneladas e teria percorrido 1.500 quilômetros do mar até a comunidade de Piquiatuba, na Floresta Nacional do Tapajós.
Uma força tarefa conseguiu desencalhar a baleia. Após alguns dias ela foi encontrada morta em uma praia no Rio Arapiuns. 
Fonte: https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/apos-dois-anos-esqueleto-de-baleia-mink-e-novamente-montado-no-centro-cultural-joao-fona.ghtml

Terremoto na Amazônia,gente?!Tô bege!!!

Tremor de terra assusta moradores de Baião, no Pará

A magnitude do tremor foi de 2.8 na escala Richter, acima da média brasileira que é de 2.1.

Redação

Um terremoto assustou moradores da cidade de Baião, no Pará, na manhã desta quarta-feira (18). O tremor foi sentido por moradores, que usaram as redes sociais para falar sobre o ocorrido.
Parede da casa do professor com rachaduras após o tremor.

Entre os relatos como de rachaduras em casas, os moradores também afirmam que o terremoto foi rápido e que sentiram o tremor e o barulho por poucos segundos.

Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR),o tremor teve magnitude 2.8 na escala Richter, ou seja, acima da média nacional que é de 2.1.

O último registro de tremor em Baião, foi em 2012.
Fonte:  http://portalamazonia.com/noticias/terremoto-assusta-moradores-de-baiao-no-para

Celestino Cordova é pura "novela" e cultura!

Pessoas, pra quem não sabe, o machi Celestino Cordova, líder espiritual mapuche, se encontra já há cinco anos encarcerado. Como machi, ele precisa renovar o seu Rewe, lugar cerimonial e sagrado, para manter sua saúde espiritual e física. Foram feitos vários pedidos de saída ao Estado chileno e, acredito que por uma questão de mostrar quem está no poder, todos foram negados. No dia 13 de janeiro o machi Celestino Cordova deu início a uma greve de fome que já dura bemmmm mais de CEM dias, repito: MAIS DE CEM DIAS sem comer, mais da metade do transcorrido do ano. E o Estado chileno? Espera silenciosamente a sua morte, não negocia, não dá alternativas, apenas cala e quando fala é pra mostrar seus tanques novos destinados a “pacificação” da Araucanìa. Diante disso, o povo mapuche e pessoas não-mapuche conscientes começaram uma longa jornada de protestos e ações para chamar atenção a situação do machi. 
  Pessoas do Brasil, estão acontecendo protestos, barricadas, queimas de caminhões, ocupações de órgãos públicos ligados aos direitos indígenas, de catedrais católicas e, sim, até a cadeia foi ocupada. A cadeia, meus amores. Só um povo obstinado e ingovernável é capaz de ocupar uma cadeia. E isso o povo mapuche demonstra desde seus atuares, desde sua união como povo, desde o resgate e afirmação de sua cultura, sua cosmologia, sua língua. Mas não tem sido o bastante, como punição pela tentativa de ocupar a cadeia, o machi agora está INCOMUNICÁVEL, isolado, em greve de fome, certamente sofrendo represália de parte dos policiais dentro da cadeia. Por isso eu faço um apelo, POR FAVOR, quem se importa, nem que seja minimamente, com a dignidade dos povos originários, com a terra, com a vida, por favor, faz um cartaz, uma faixa, uma foto, um vídeo, um zine, uma troca de idéias, QUALQUER COISA, nem que seja só compartilhar esse texto, mas bota uma gota da tua energia nessa situação insustentável.

Caso Luchsinger-Mackay


Caso Luchsinger-Mackay
Place Bandera de Chile Fundo Granja Lumahue, Vilcún , Chile
Data 4 de janeiro de 2013
01:00 da manhã, aproximadamente
Tipo de ataque Homicídio , por ataque
Dead Werner Luchsinger e Vivianne Mackay
Perpetrador (s) Celestino Córdova e outros
Motivação Quinto aniversário da morte de Matías Catrileo
O caso Luchsinger-Mackay é um processo judicial chileno relativo ao assassinato do casal formado pelo empresário Werner Luchsinger e Vivianne Mackay, realizado por um grupo de pessoas não identificadas durante as ações de protesto pelo quinto aniversário do assassinato de Matías Catrileo , 1 No contexto do conflito mapuche . Depois que os assaltantes entraram na propriedade do casamento, um ataque incendiário foi realizado, onde o casal morreu e seus corpos foram queimados. Após o ataque, o machi Celestino Córdova foi detido a 1750 metros do local, sendo até hoje o único acusado do crime. Nos dias que se seguiram ao assassinato da família Luchsinger, protestos e bloqueios nas estradas foram mantidos como sinal de repúdio.

O ataque

Na madrugada de 4 de janeiro de 2013, Werner Luchsinger (75 anos) e sua esposa Vivianne Mackay (69 anos) dormiram em sua casa, localizada em uma fazenda (chamada Granja Lumahue) no distrito de Vilcún. Por volta de uma hora da manhã, um grande número de pessoas entrou nas instalações. Werner, percebendo isso, decidiu confrontar os intrusos com armas (particularmente com um revólver de calibre 22). Os assaltantes começaram a incendiar a casa, enquanto Mackay telefonou desesperadamente para parentes e carabineiros do Chile . O filho logo se mudou para o local, mas incapaz de encontrar os corpos de seus pais (que finalmente morreram queimados no fogo) pensou que eles tinham conseguido escapar, dando-lhes desaparecidos. No entanto, horas depois, o Corpo de Bombeiros do Chile encontrou os dois corpos. Além disso, Carabineros informou que naquela mesma noite a 1750 metros do local, em uma linha reta, o machi Celestino Córdova Tránsito (26 anos) que estava andando ferido por uma bala foi preso. 2 Carabineros assegurou que foi o próprio Luchsinger quem feriu Córdoba (embora esta afirmação tenha sido colocada em debate pela defesa dos machi, que asseguram que o impacto da bala não correspondia à arma de Luchsinger 3 ) . O machi foi transferido para o Hospital Hernán Henriquez em Temuco e depois julgado sob a chamada lei antiterrorista .

O julgamento

Em 2 de outubro de 2013, depois de ter sido fechada três vezes anteriormente, o julgamento oral começou contra Celestino Córdova, o único acusado do crime, mas foi adiado para 20 de outubro.
A audiência, ocorrida na sala 1B do Tribunal de Garantia de Temuco , foi adiada devido a uma garantia preventiva apresentada pela defesa de Córdova, uma ação à qual foi adicionado um recurso de proteção que foi aceito para processamento pelo Tribunal de Apelações da cidade, mas nenhuma ordem foi dada para não inovar. Isso não impediu o início do julgamento. Devido à primeira ação - a garantia de garantia - o tribunal teve que discutir e esperar para iniciar a audiência.
A defesa de Córdova solicitou um novo adiamento do julgamento, argumentando que ele precisava de um tempo razoável para preparar o caso. Esse tempo foi de três meses e uma semana. O Ministério Público, representado por Cristián Paredes, pediu ao tribunal para rejeitar a cautela. O tribunal reuniu membros da família das organizações matrimoniais e sindicais de Luchsinger Mackay na área. Parentes de Córdova também compareceram.
Fora do tribunal, enquanto isso, os grupos de apoio de Cordova vieram demonstrar. Finalmente, o adiamento do julgamento foi rejeitado e retomado dois dias depois. No entanto, foi novamente adiada para 21 de novembro e depois para 2 de dezembro. Finalmente, após muitos outros adiamentos, o julgamento foi adiado para 3 de fevereiro de 2014. 4 Tanto o advogado da família quanto a família pedem prisão perpétua pelo acusado. No entanto, em 23 de janeiro de 2014 às 08:30 horas, na segunda sala do Tribunal Penal Jurídico Oral de Temuco, a audiência para rever a medida cautelar de prisão preventiva que pesa sobre Córdoba.
Os advogados do Centro de Investigação e Defesa do Sul, que defendem Córdoba, solicitaram esta revisão em atenção ao prazo de um ano passado desde o ditado da prisão preventiva, entregando fundações culturais - por sua condição de machi e mapuche-, para que Ele recebeu a prisão domiciliar do acusado, o que lhe permitiria "recuperar o contato direto com a terra".
A decisão ficou nas mãos dos juízes Luis Sarmiento - que preside o segundo tribunal - Gonzalo Garay e Óscar Viñuela. 5 A Corte Criminal Oral de Temuco decidiu manter Celestino Córdova sob custódia .
Este pedido teve a oposição do procurador-geral sub-regional Alberto Chiffelle, que defendeu a prisão de Córdova, acusando-o de fuga.
A família Luchsinger-Mackay e os demandantes do governo também se opuseram a modificar as medidas cautelares.
A Corte decidiu, definitivamente, manter a prisão preventiva, considerando que as condições que motivaram a medida não haviam mudado.
Os juízes também rejeitaram o pedido da defesa para que o acusado realizasse uma cerimônia religiosa na prisão antes do início do julgamento oral, marcado para o dia 3 de fevereiro. Cordova arriscou a pena da prisão qualificada perpétua, recordou o promotor Chiffelle. 6 Em 29 de janeiro de 2014, o Tribunal Constitucional poderá determinar se declara admissível ou não um requisito de inaplicabilidade apresentado pela defesa de Celestino Córdova.
A ação judicial foi apresentada pelo advogado particular do réu, Pablo Ortega, argumentando que há uma violação de direitos, já que no caso do homicídio do casamento de Luchsinger-Mackay, a sentença mínima pedida pela Promotoria é prisão perpétua.
As alegações de declarar admissível ou não dito pedido foram feitas na tarde desta terça-feira no Tribunal Constitucional, em Santiago, e no comando da defesa particular do casamento assassinado foi o advogado Carlos Tenório.
Ele argumentou que a ação apresentada pela defesa de Cordova sofre com o cumprimento dos requisitos para ser declarada admissível.
Se o requisito de inaplicabilidade for declarado admissível, isso poderia fazer com que o início do julgamento oral contra o membro da comunidade mapuche, marcado para 3 de fevereiro, fosse adiado. 7 O julgamento de Córdova gerou grande expectativa. O promotor da Araucanía, Cristián Paredes, que depois de suceder Francisco Ljubetic em agosto, liderou a causa mais midiática na área do "conflito mapuche", em relação às provas para o caso emblemático, declarou que "chegamos com a convicção de que que vamos credenciar a participação do acusado nos dois crimes pelos quais ele foi acusado (...) Vamos estabelecer que estamos na presença de um crime terrorista ".
No julgamento, será fundamental que o Ministério Público demonstre que são crimes terroristas , o que não tem sido fácil. Desde o início da reforma do processo penal naquela região, (2001) os promotores de Araucanía invocaram a chamada "lei antiterrorista" em 11 casos: apenas dois conseguiram condenações (no início da década passada) e três continuam em aberto (Cordova é o mais recente). Durante o julgamento, uma série de testes fundamentais será apresentada para obter uma sentença para Córdova. Entre as provas para obter uma sentença, destaca-se a afirmação no julgamento de membros da família Seco Fourcade - vítimas de um primeiro ataque no qual Cordova havia participado, a apenas 13 dias do caso Luchsinger-Mackay - apesar do fato de que em outubro de 2013, eles decidiram não reclamar por medo de represálias. Somado a isso estão a baunilha percussionada, o arame farpado que os atacantes cortaram antes do fogo para facilitar sua fuga, as roupas do réu e a lanterna manchada de sangue com a qual ele foi preso naquela manhã depois de ser baleado no tórax. 8 A audiência foi conduzida sob fortes medidas de segurança dentro e fora do Tribunal Oral no Tribunal Criminal de Temuco, coordenado entre a Gendarmaria e os Carabineros. Do lado de fora, cercas metálicas foram instaladas, já que várias comunidades e organizações pró-mapuches solicitaram uma manifestação em apoio a Córdova, que terminou no Tribunal localizado na Rua Bulnes, no sopé do Cerro Ñielol.
No final das primeiras alegações, houve incidentes fora do tribunal e pelo menos sete veículos de imprensa e particulares foram danificados, disse o Ministério Público. Ainda não está confirmado que há pessoas em detenção, mas não oficialmente há pelo menos dois. 9 O Ministério Público solicitou a pena de prisão perpétua pela morte do casal, mais 36 anos de prisão pelos crimes de incêndio criminoso, roubo com violência e incêndio de bens móveis (Córdova, também é imputada por sua suposta responsabilidade em o assalto e posterior queima de uma casa no Estado de Santa Isabel, também na comuna de Vilcún, em 22 de dezembro de 2012 ). Durante o julgamento, o procurador regional Cristián Paredes disse que Cordova foi preso a um quilômetro do local do ataque, a onze quilômetros de sua casa. "Vamos mostrar que Werner Luchsingers em um último ato de defesa repeliu o ataque usando sua arma de fogo, um calibre Browning 7.65 mm, se machucando no tórax para o acusado", disse o perseguidor. A promotoria apresentará suas provas na terça-feira a partir das 9:00 da manhã.
Da mesma forma, ele afirmou que será credenciado, através de pesquisas balísticas, que o disparo da arma "é compatível com a ferida do réu". Como prova para comprovar a acusação, a Procuradoria Geral da Araucanía apresentará cerca de 60 testemunhas e 30 especialistas no julgamento.
Entre os principais testes que serão apresentados durante a audiência, está o registro de áudio da chamada de emergência que Vivianne Mackay fez ao telefone 133 de Carabineros minutos antes de morrer no ataque. 10 Durante o segundo dia do julgamento, disse o filho do casal, Jorge Luchsinger, onde ele disse: Eu recebi um telefonema na madrugada de minha mãe me dizendo que eles foram atacados, que eles queimaram a casa e que meu pai foi ferido . Em seguida, a entidade perseguidora apresentou a Jorge Luchsinger uma foto de seus pais, o que o levou a se empolgar com a platéia.
Uma vez restaurado, ele continuou com sua história. "Quando cheguei na casa, liguei várias vezes para descartar que (meus pais) estavam lá dentro", disse ele, acrescentando que ouviu gemidos vindos de um cercado, que ele disse ter pensado que eram de sua mãe. ferida
Após sua intervenção, a entidade perseguidora apresentou as primeiras imagens do ataque capturadas pela mídia que chegou ao local do evento. "Um tio me disse que eles encontraram restos carbonizados de um corpo, eu queria acreditar que não eram eles (meus pais)", disse Luchsinger. Perguntado se seus pais usavam armas, Luchsinger alegou que o casamento os tinha e acrescentou que eles estavam usando-os por medo de ataques. Depois disso, o áudio foi apresentado novamente, onde Vivian Mackay pediu ajuda a Carabineros através de um telefonema. Como segunda testemunha, a acusação chamou a irmã de Vivianne, Cynthia Mackay, que - como seu sobrinho - se recusou a testemunhar depois de um biombio como medida de proteção. "Na manhã de 4 de janeiro, recebi duas ligações de minha irmã, soube imediatamente que era um pedido de ajuda", disse Cynthia. Após sua intervenção, o tribunal decretou um recesso de 20 minutos, descanso que foi interrompido com a declaração de um perito fotográfico da Polícia de Investigações (PDI) onde eram fotografias do calibre de armas 7,65 encontradas na fazenda e que haviam sido utilizadas para o casamento. Durante o terceiro dia do julgamento, um dos testes apresentados foi um estudo realizado sobre a sede de um veículo pertencente ao casal, constatou-se que havia gasolina e um fósforo que não conseguiu iniciar a combustão, razão pela qual se conclui que os autores do Eles também tentaram queimar o carro.
Antes da declaração do especialista, o chefe do Departamento de Estudos Técnicos de Incêndio de Temuco e especialista em investigação de incêndio, Marco Aguayo, destacou que "provavelmente o fósforo foi extinto e o incêndio não foi iniciado devido à sua baixa energia calórica e às condições ambientais. , umidade especialmente ".
O especialista concluiu que a causa do incêndio foi a manipulação de um corpo portando chamas de fora de casa, como fósforos ou um coquetel molotov manipulado por terceiros. Também como parte de sua declaração, disse que as únicas rotas de fuga para as chamas foram "totalmente desmoronadas e não tinham como escapar".
De acordo com o procurador regional responsável pela investigação, Cristián Paredes, o papel de testemunhas e especialistas foi fundamental para apoiar a versão do ministério.
Ele também afirmou que "nós provamos que o fogo foi intencional", disse um especialista em incêndios, que indicou que o grau de calor era extremamente intenso e atingia entre 800 e 1000 graus C. Um especialista químico estabeleceu que ele foi encontrado a presença de aceleradores de gasolina nos veículos dos afetados, o que também explica que esse incêndio foi intencional. " 11 No quarto dia do julgamento, dois policiais deram seu depoimento afirmando que viram os machi feridos e encapuzados no A defesa, por sua vez, argumentou que há razões para explicar por que o machi estava lá, afirmando que o réu poderia ter recebido o tiro que o feriu. 12 Este é Luis López. e Alejandro Rivera, que revelou que enquanto eles estavam realizando medidas de proteção no Fundo Palermo Chico, adjacente à propriedade de Luchsinger Mackay, eles viram o fogo, ouvido Isparos e os gemidos de uma pessoa. Ao se aproximarem do setor de um córrego, encontraram Celestino Córdova baleado. Quando perguntado sobre sua identificação, o machi respondeu que estava ferido no estômago, que não estava disposto a falar e que pertencia ao grupo étnico mapuche.
De acordo com o relato dos Carabineros, Córdova usava roupas pretas, tinha o rosto coberto por uma camisa da mesma cor e levava uma pequena lanterna amarrada ao corpo. Após o recesso veio o momento de declarar pelo trabalhador agrícola HMM, que disse ter ouvido os gemidos de uma pessoa que estava fugindo da fazenda Granja Lumahue. 13 Durante o quinto dia, mais testes foram apresentados. Como testemunhado por um especialista do Laboral de Carabineros, as habilidades realizadas no momento da prisão de Córdova não provaram a existência de quaisquer restos mortais que indiquem o uso de armas de fogo ou a manipulação de hidrocarbonetos pelo acusado. Em declarações coletadas pela Radio Cooperativa , o promotor Miguel Ángel Velásquez atribuiu isso às condições climáticas prevalecentes no dia do ataque. "Diz sobre transpiração, corrida, lama em si, água, umidade. A umidade ambiental que existia naquele dia, segundo os relatos dos especialistas em investigações e bombeiros, foi de 94 por cento ", declarou o promotor público.
"O fato de que tinha que circular através de um curso de água localizado no final da fazenda La Granja Lumahue, depois de ter passado por essa plantação de batata (de acordo com uma análise, o pólen encontrado nas botas do machi coincidiu com o plantio de batatas" ), para finalmente ser apreendido pelo pessoal dos Carabineros ", também influenciado nesta falta de vestígios. Por sua parte, o advogado de defesa Pablo Ortega, sustenta sua posição de que a participação de Córdoba ainda não está provada, ressaltando que a afirmação do policial "certamente é importante, porque embora o Ministério Público tenha tentado minimizar esse ponto, o concreto é que o teste científico descarta que meu representado teve desperdício de tiro ".
Ortega continua dizendo que "eles tentam explicar essa circunstância com a umidade, mas o concreto é que o teste científico descarta que minha representada disparou e manipulou líquidos e aceleradores, portanto, excluímos duas hipóteses que são a base de a tese do Ministério Público ". 14 Durante o mesmo dia, além de declarar um especialista que relatou a morte do Luchsinger, também um especialista do Serviço Médico Legal , chamado Viera Barrientos, determinou que Cordova foi ferido com uma arma curta de baixo calibre, que foi apresentado como um teste contra o machi, já que a arma de Werner Luchsinger era uma Browning de 7.65 × 17 mm , que coincidiu com o que foi determinado pelo perito. No entanto, a defesa de Córdova argumentou que nenhuma opinião de especialistas afirmou que a bala tinha vindo dessa arma. O advogado de defesa de Córdoba, Pablo Ortega, afirmou: Ficou claro que a munição da arma não se desintegra com o fogo e nenhuma bainha ou cartucho foi encontrado disparado por aquela arma. De fato, os especialistas não conseguiram provar que a arma foi disparada. A arma Browning de Werner Luchsinger também recebeu uma opinião especializada. Segundo o especialista Cristian Lizama, a arma foi exposta a uma temperatura superior a 400 graus Celsius , e no seu interior foram encontrados restos de conchas e conchas, embora ele também tenha acrescentado que não será possível determinar se foi disparada a noite dos acontecimentos, para o estado pobre em que terminou. 15 O advogado da família Luchsinger-Mackay declarou que ainda há provas para apresentar no julgamento. Quanto ao questionamento, sustentou que "seu depoimento, suas habilidades, foram bastante simples, o que vimos foram as fotografias das feridas de bala de entrada e saída e a trajetória para que sejam habilidades que não possuem maior complexidade". O julgamento também conta com monitores de direitos humanos , cujo objetivo é garantir que não haja violação de direitos e que os direitos dos machis sejam respeitados, segundo Luis Oliva, representante da Comissão de Ética contra a Tortura. 16 Durante o dia de segunda-feira, 10 de fevereiro, um dos testes apresentados foi a declaração do vice-comissário do PDI , Ricardo Villegas, que teria colocado o machi no local. De acordo com o policial, Córdova foi atingida por um tiro que veio da cozinha da casa queimada e foi feito por Werner Luchsinger, algo que foi descartado pela advogada do membro da comunidade Mapuche, Karina Riquelme, que disse: “Não foi possível o Ministério Público o coloca no lugar (o acusado), não há prova disso. Na semana passada o especialista em balística desistiu da única evidência que existia sobre a localização no local e o especialista nos diz que existe um teste que não existe. ”Durante o mesmo dia, Claudio Calderón Torres, vice-comissário do PDI, também foi declarado. , que adotou o procedimento de um incêndio na fazenda Santa Isabel no município de Vilcún, onde ele também está ligado a Córdova Durante o dia cerca de 15 membros da comunidade mapuche tomaram o município de Ercilla em apoio à autoridade religiosa Mapuche e em rejeição o que eles chamam de perseguição do Estado chileno contra as comunidades. 17 Durante o dia seguinte, eles declararam as vítimas do ataque à fazenda Santa Isabel, e em 12 de fevereiro, o Ministério Público terminou a apresentação de provas contra Córdova. 18 Nos dias que se seguiram, vários membros da família da Família declararam, durante o dia 17 de fevereiro , a defesa de Córdova também n apresentou evidências para desacreditar sua participação nos eventos. 19 Durante o dia de 19 de fevereiro (o dia 18 de fevereiro foi suspenso a pedido da defesa do machi 20 ), o julgamento iniciou sua etapa final, já que a partir das 9:00 daquele dia. os argumentos finais da defesa e do Ministério Público foram apresentados no julgamento contra Cordova. Enquanto isso, a decisão será anunciada entre quinta e sexta-feira. 21

Celestino Córdova é considerado culpado

O machi Celestino Córdova foi considerado culpado pelo ataque em 20 de fevereiro de 2014, após várias semanas de julgamento oral. No entanto, o Tribunal Penal Oral de Temuco rejeitou a natureza terrorista do ato, uma vez que não havia registro de que Cordova tentaria incutir terror com o ato e pediu a reclassificação do crime como um ataque incendiário resultando em morte. O tribunal lerá a sentença na próxima sexta-feira, 28 de fevereiro, às 16:00 horas. Celestino Córdova poderia ser condenado a uma sentença de quinze anos até a prisão perpétua pelo incidente em que Luchsinger Mackay morreu. O machi também foi acusado de ser o culpado de um atentado à propriedade de Santa Isabel, ocorrido em dezembro de 2012, mas sua participação neste processo foi negada pelos tribunais. 22

Reações

O acusado

Acredito que meus advogados tenham sido claros o suficiente para acreditar em minha verdadeira inocência. Muito obrigado
Cordova no último dia da audiência. 23

Reações do governo

Depois que o machi foi condenado pela morte do casal Luchsinger-Mackay, o ministro do Interior Andres Chadwick (membro da UDI ) declarou que o governo ainda considera o ato como um ato terrorista. Chadwick comentou que este veredicto é apenas "um passo inicial, ainda é necessário determinar as responsabilidades neste crime, mas muito importante para a sentença que foi estabelecida". Além disso, ele explicou que "temos uma discrepância jurídica na interpretação do voto majoritário que foi ditado pela Corte Oral de Temuco, no sentido de considerar que esse assassinato não é uma causa terrorista". "Na opinião do Ministério do Interior e do Gabinete do Procurador, estamos na presença de um ato terrorista, mas ao mesmo tempo vemos que estão sendo feitos progressos na jurisprudência e no entendimento de nossos tribunais, especialmente em Araucanía, que estamos aqui presença de atos terroristas, porque no caso Luchsinger-Mackay, um juiz determinou que era um comportamento terrorista ", esclareceu Chadwick. O governo acredita que essa decisão pode abrir um precedente: "Embora discordemos (...) vemos com esperança uma expectativa dos tribunais chilenos de considerar esses comportamentos como atos terroristas e por isso também temos uma satisfação". "Como o Ministério do Interior insistiremos perante os Tribunais de Justiça que esses atos são condutas terroristas, que eles são chamados a causar medo na população ou em parte dela para ser uma vítima deste mesmo tipo de crime. Foi muito bem fundada e defendida pelo Ministério Público e pelos advogados do Ministério ". 24 Além disso, o deputado da UDI, Gustavo Hasbún, reagiu com indignação quando a morte do casamento de Luchsinger-Mackay não foi provada como um crime terrorista. Via Twitter, o legislador sindicalista disse que "os juízes que rejeitaram a qualificação do terrorismo no caso Luchsinger-Mackay são verdadeiros cúmplices da violência em Araucanía", através de sua conta no Twitter . 25 Em entrevista à CNN Chile , Hasbún, dirigiu a decisão contra o comunero Mapuche e as ações dos juízes. "Se falarmos diretamente se é terrorismo ou não, queimamos dois adultos mais velhos, (...) que mostra que há intencionalidade de um ato terrorista", afirmou. Quanto à investigação da acusação, ele disse que "aqui há muito medo no momento do testemunho, as pessoas têm medo de revelar mais fundo." "Queimar duas pessoas vivas não é um crime comum, aqui está uma intenção política do povo mapuche", disse ele. Além disso, o deputado enfatizou que os juízes, neste caso, "não estão fazendo o seu trabalho porque não estão entregando justiça". 26 Além disso, um dia depois da condenação de Córdova, Andrés Chadwick, descartou que o governo tenha apelado pela nulidade do julgamento contra os machi. De acordo com Chadwick, a condenação é uma conquista, apesar do fato de que a corte rejeitou que o ataque não fosse de natureza terrorista. "O ato relevante que foi realizado é precisamente a sentença que nos permite dar um primeiro passo em termos de justiça para este assassinato (Luchsinger-Mackay). A condenação pelo crime de incêndio, resultando em morte é uma condenação por um dos os crimes mais graves que nossa legislação contempla e esperamos saber a decisão na próxima semana ", disse Chadwick. Nesse sentido, ele acrescentou que "nossa expectativa é que circunstâncias agravantes sejam consideradas e que possamos obter a pena máxima que pode chegar a 40 anos como penalidade final", disse ele. No entanto, Chadwick indicou que ele está aguardando o veredicto para determinar os passos a serem tomados, considerando que o Ministério do Interior é um dos autores do caso. "Os tribunais consideraram que em La Araucanía houve atos de crimes terroristas, e isso é um avanço", disse Chadwick. 27

Declarações do Presidente da República

Em um ponto de imprensa em Coquimbo, o presidente Sebastián Piñera também se referiu à decisão, afirmando que:
Ontem a justiça começou a ser feita em nosso país em um caso tão emblemático [...] que o governo do Chile continuará perseverando neste assunto porque acreditamos que queimar duas pessoas vivas é um crime terrorista, porque o que foi procurado lá Não é um crime comum roubar, mas produzir terror na população ou em parte da população.
[...] todos nós sabemos que houve uma gangue criminosa e que o governo continuará perseverando para levar à justiça e assumir a responsabilidade pelo resto da banda que brutal e cruelmente queimou vivos dois anciãos.
Anteriormente, e como parte de uma entrevista para a estação de rádio Archi na região, Piñera disse que "eu quero parabenizar (ministro Andrés Chadwick ) pela decisão que nos encontramos ontem, que faz justiça, diante de um ato brutal que, de uma forma implacável e planejada, um grupo de pessoas queimou vivos dois anciões, o casamento de Luchsinger-Mackay, eu não pude ficar impune [...] Ontem senti que a justiça havia sido feita, quando o tribunal oral de Temuco justiça e estabeleceu que aquela morte brutal não [...] ficou impune ». Piñera não se referiu à decisão dos juízes de não qualificar o fogo como um crime de natureza terrorista. 28 Além disso, o chefe de Estado aproveitou a oportunidade para criticar a Justiça por casos anteriores, porque "como eu disse novamente, há juízes que não aplicam a lei corretamente e que dá impotência e raiva". . 29

Redes Sociais

A notícia abalou as redes sociais, especialmente o Twitter , onde o líder mapuche foi rapidamente uma das questões mais populares do momento em que as opiniões sobre a decisão da justiça foram divididas. 30 Além de Hasbún, muitos outros políticos e personalidades de diferentes áreas deram sua opinião através do Twitter:
Se balear e queimar vivo 2 pessoas inocentes x reivindicações territoriais e políticas não é terrorismo, que é terrorismo ???
Deixe Chadwick explicar sobre Castro Antipán e não se intrometer no julgamento de Celestino.
Nós já indicamos isso antes. O crime familiar Luchsinger-Mackay não se qualificava como terrorista. Court determinou o mesmo.
As ilusões à direita com o resultado do caso Luchisnger são terror. E mostra que, quando isso não favorece, a justiça não funciona.

Celestino Córdova é condenado

Finalmente, Córdova foi condenado a 18 anos de prisão (sem benefícios) por sua responsabilidade na morte do casamento de Werner Luchsinger e Vivianne Mackay.
A resolução emitida pelos juízes do Tribunal Penal Oral de Temuco é explicada em uma decisão de 192 páginas. De acordo com a decisão elaborada pelos juízes Luis Sarmiento, Óscar Viñuela e Juan Santana, "o réu favorece a melhoria do comportamento anterior irrepreensível e prejudica uma circunstância agravante, o numeral 12 do mesmo artigo do código sancionatório". A decisão também considerou como argumento o dano causado à família das vítimas com o homicídio.
Manifestações fora do tribunal, marcou a leitura da sentença de Cordova, cujo pedido de defesa para anular o julgamento oral que terminou com o veredicto de condenação. Um forte contingente de segurança protegia o tribunal, onde 20 tinham permissão de acesso às vítimas e 20 pessoas que apoiavam o acusado. 31 Enquanto isso, o advogado Carlos Tenorio, que representou a família Luchsinger-Mackay no julgamento, disse que o caso era "altamente complexo, no qual provar que um incêndio resultando em morte não é fácil". Particularmente nesta região ".
O advogado de defesa Pablo Ortega, argumentou que a condenação não era por ser o autor do assassinato, mas por seu envolvimento indireto, e que eles considerariam a possibilidade de recorrer a instâncias superiores.
A porta-voz Kelv Tranamil afirmou que rejeitou a sentença porque não provinha de um julgamento justo, mas de perseguição política pelas atividades de Córdova e sua comunidade.
Entretanto, o procurador regional Cristián Paredes considerou que a gravidade do acto destacado foi parcialmente tolerada pela sentença.

Reações do governo

Como uma "zombaria" descreveu o deputado da Renovação Nacional (RN), José Manuel Edwards , a sentença de 18 anos de prisão contra o machi. Ao deixar a Corte Oral de Temuco, após comparecer à audiência, o parlamentar criticou o fato de que a pena de prisão perpétua não foi aplicada e insistiu que a Lei Antiterrorista deveria ter sido aplicada neste caso. "Eu acho que é um escárnio e acho que temos que melhorar o sistema de justiça no Chile, a verdade é que a impunidade com a qual eles agem nesse tipo de caso é incrível", disse ele. Na mesma linha, Edwards disse que "a penalidade nem chegou a 20 anos, portanto, acho que é uma pena que deva ser revisada (...) além de rever a penalidade, temos que rever a forma como é preciso justiça com as vítimas de crimes terroristas ". 32 Além disso, o ministro do Interior, Andrés Chadwick, referiu-se à decisão. Diante da decisão da Justiça, o ministro indicou que "aspirávamos a uma pena maior, como governo pensamos que na Justiça correspondeu uma penalidade maior dada a natureza dramática do crime, de um casal da terceira idade e porque além de legalmente o Tribunal tinha os elementos aplicar uma penalidade maior do que resolvida. " "A pena de 18 anos e especialmente reafirmada pela condição de uma penalidade efetiva, significa que estamos dentro de uma faixa das penalidades mais altas que nosso sistema criminal contempla", disse Chadwick. Por outro lado, o Secretário de Estado disse que a equipe jurídica estudará o raciocínio dos juízes da Corte Oral de Temuco, "para então determinar se há algum tipo de erro legal para determinar se há ou não um recurso por nulidade", ele especificou. 33

Suprema Corte avalia anulação de condenação

No entanto, a Suprema Corte determinou terça-feira, 22 de abril, uma audiência para ouvir o recurso de nulidade que interpunha a defesa dos machi.
Os ministros da Segunda Câmara Criminal da mais alta corte do país ouviram os argumentos que sustentam o pedido de nulidade do julgamento apresentado pela defesa.
Nas denúncias estavam presentes além dos advogados de defesa dos machi, três advogados do Ministério Público, e o advogado Carlos Tenório como autor, representante dos filhos do casal. No entanto, o tribunal finalmente rejeitou a nulidade do julgamento e a sentença permaneceu. 34

O caso da cultura popular

Em 2014, a empresa Teatro La María apresentou um trabalho inspirado no caso, intitulado Los Millonarios , que critica a relação entre o Estado e o povo mapuche. Na comédia de humor negro , o trabalho se concentra em um estudo de advogados corruptos, depreciativos e milionários que decidem representar a causa Mapuche defendendo um membro da comunidade acusado de assassinar o casamento de um fazendeiro em La Araucanía (claramente referindo-se ao casamento de Luchsinger-Mackay). e Celestino Córdova). O trabalho estreou em 11 de julho de 2014. 35
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