terça-feira, 27 de março de 2018

Bem polêmico,mas acontece... "É Sexy"!....

FETICHE

Fist fucking: uma prática
que ainda é vista como tabu
Aviso: esta matéria jornalística pode lhe provocar fortes emoções! Ok, isso de acordo com quem o adora, não tão fortes quanto o ato do qual ela fala.
A matéria tem a ver com mão. E não é ao alto, mas dentro. Trata-se da prática de fist fucking, ou simplesmente, fisting ou, ainda, fist. Do que se trata? Bom, a última palavra significa punho. Ou mão, no inglês mais corriqueiro. É, juntando fist com o fucking…
Enfiar a mão em vagina ou ânus pode ser visto como tabu, porém, o fisting já pode ser colocado na lista práticas consideradas estranhas que possuem significativo número de adeptos.
Boa parte dos sites de encontros gays, por exemplo, já oferecem esse tipo de penetração para ser colocado no perfil, e praticamente todas versões youtubianas de páginas de vídeos pornôs homo a consideram uma categoria.
: : Eles fazem
Saindo do virtual e indo para o concreto, os adeptos do fisting, erguem as… Melhor deixar os trocadilhos para lá.
Professor, 31 anos, já fistou cinco caras: “Vejo pelo lado da dominação. O ato significa entrega total de quem o recebe. Fora que a visão que se tem de determinada parte do fisting (sim, houve um exercício eufemístico aqui), é incrível.”
Antes de continuar, definições: fister é quem introduz a mão. Fistee (fistii), quem a recebe.
Auxiliar de produção, 34 anos, fistee há 11: “Sou fistado uma vez por mês em média. Descobri a prática vendo o filme “Dr. Good Glove” (algo como Doutor Boa Luva (!) em um cinema de pegação. O que me atrai no fisting é a sensação física de ser tocado por dentro, o fato de agüentar algo tão extremo.”
E olhe que ele gosta de receber duas mãos e curte penetrações profundas, as quais tornam o intestino grosso um órgão digesto-sexual (o termo pode não existir, mas a idéia contida nele, como você pôde ler, sim).
Bacharel em enfermagem, 27 anos, fistee há dois: “Faço fisting passivo em média cinco vezes por mês. Conheci a prática por meio de filmes e comecei por meio de brincadeiras com os dedos. Gosto porque acontece uma massagem na próstata.”
: : Cuidados
“Incontinência fecal? Problemas de relaxamento definitivo do ânus?” Quem pensa isso, de acordo com um médico e também fister ouvido pelo Paroutudo, não está errado nem certo. “Se feito de forma correta, o fisting não traz nenhum tipo de problema, mas isso tem de ser assim: “feito da forma correta.”
Os dois fistees que falaram com a reportagem disseram a mesma coisa. E mais, são provas de que ser fistado não significa ter aqueles problemas necessariamente. “Defeco normalmente. Só dá um pouquinho de prisão de ventre porque fica um pouco inchado quando rola. Se “faço profundidade” pode até sangrar na hora, mas depois de um tempo já está tudo normal”, disse o auxiliar de produção, que é, lembrando, passivo nessa prática há 11 anos.
Bom, já que a prática contínua do fisting não oferece tantos riscos, então tudo bem? Não! Se houver uma introdução brusca (e aí pode ser de um dedo, um pênis ou uma mão), pode haver rompimento do músculo anal, perfuração do intestino (nos dois últimos casos) e até morte durante o ato. O falecimento é causado por problemas circulatórios vindos da reação do organismo a penetrações de qualquer tipo sem o devido relaxamento muscular.
Paciência é fundamental, recomenda o médico fister. “Tem de ser feito bem lentamente. Não se pode nunca forçar a musculatura do ânus. Jamais! Cada um dos dedos e o “resto” devem ser introduzidos beeem devagar e só depois de ver que o esfíncter (músculo que abre e fecha o ânus) está acostumado com o que está dentro. Cumprida uma fase, vai-se para a outra.”
Outra dica oferecida pelos experts no assunto é também ir treinando o relaxamento anal com brinquedos e dedos. Ao longo das semanas, poderá haver progressos até o tão desejado fisting. Lubrificante deve ser usado em grande quantidade e deve estar sempre à mão (é, tá aí um trocadilho)

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