Persona (psicologia)
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Persona (do latim persona), na psicologia analítica de Jung,
é a face social que o indivíduo apresenta ao mundo "uma espécie de
máscara, projetada por um lado, para fazer uma impressão definitiva
sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira natureza do
indivíduo".[1][2] A persona também pode se referir à identidade de gênero, a um estágio do desenvolvimento (como a adolescência), a um status social, a um emprego ou profissão. Ao longo da vida, muitas personas serão usadas e muitas podem ser combinadas a qualquer tempo.[3]
Identificação
Desenvolver uma persona social viável é uma parte vital de se
adaptar a, e se preparar para a vida adulta no mundo social externo. "Um
ego forte relaciona-se com o mundo exterior através de uma persona flexível; a identificação com uma persona específica (médico, estudioso, artista, etc.) inibe o desenvolvimento psicológico.[4] Sendo assim, para Jung “o perigo está na [pessoa] se tornar idêntica às suas personas — o professor com seu livro de ensino, o tenor com sua voz.”[5]
Desintegração
O colapso da persona constitui-se tipicamente no momento
Jungiano tanto na terapia quanto em seu desenvolvimento, e é quando o
comprometimento excessivo à ideias coletivas passam a mascarar a
individualidade mais profunda.[6] Dado que a visão de Jung era que a persona é uma semelhança, de modo que sua dissolução é absolutamente necessária para a individualização.[7]
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