sexta-feira, 20 de julho de 2018

Baleia encalhada na Amazônia!Quando a gente pensa que já víu de tudo...se engana!!!

Montagem do esqueleto deve ser finalizada ainda nesta quarta-feira (Foto: Geovane Brito)O esqueleto da baleia mink encontrada nas águas do rio Tapajós, em Belterra, no oeste do Pará, está sendo montada novamente no Centro Cultural João Fona em Santarém. O material arqueológico estava desde 2015 na unidade Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), quando o centro passou por uma reforma. O processo de montagem iniciou por volta de 15h30 desta quarta-feira (21) e deve ser finalizado até o inicio da noite.
 Baleia encalhou no rio que fica em frente à cidade de Marapanim.  (Foto: Iris Santos/ Arquivo pessoal)
 Cada peça é enumerada para facilitar montagem do esqueleto (Foto: Geovane Brito/G1)

Segundo o professor Frank Ribeiro, ao todo, seis pessoas trabalham na preparação do esqueleto, sendo dois professores, um técnico e três alunos. Cada peça foi enumerada para facilitar a montagem e desmontagem da baleia para processos de reparos e manutenção. 
 Com o processo de preparação, algumas peças foram perdidas. “Algumas vertebras caldais estão faltando, mas o resto do esqueleto está completo. Quando eles fizeram a preparação osteológica, ela foi enterrada e é natural que algumas peças moles se percam”, explicou Frank. 
 Visitação ao esqueleto ainda não teve data de início definida (Foto: Geovane Brito/G1)
O espaço onde os ossos vão ficar expostos foi higienizado antes que os materiais chegassem. Um suporte metálico dará apoio para a estrutura óssea do mamífero aquático.
A decisão de ter a peça de volta ao Centro Cultural foi devido às inúmeras solicitações de visitantes locais, regionais e internacionais, que queria ver o esqueleto, informou o titular da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), Luis Alberto Figueira.
 De acordo com a chefe de sessão de atendimento ao turista, Patrícia Chaves, ainda não há uma data definida para que o esqueleto possa ser visitado. “Hoje eles ainda vão concluir a montagem, mas ainda teremos que fazer outros procedimentos até á visitação, colocando umas correntes de proteção, fazer um release em vários idiomas que contem a história de como ela chegou aqui”, ressaltou. 
 Graziela Matos matos separando os ossos para a montagem do esqueleto (Foto: Geovane Brito)

Estudos

Enquanto esteve no Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) da Ufopa, o esqueleto serviu de base de estudos para acadêmicos de vários. A universitária do 5º semestre do curso de Engenharia de Pesca, Graziela Matos, é uma voluntária que participou do processo. “A estrutura esquelética da baleia estava desgastada. Nós lavamos com produtos químicos, para branquear e impermeabilizamos para garantir a preservação da ossada”, enfatizou. 
 Baleia Minke encalhou, conseguiu se libertar e estava em reserva ambiental, onde foi encontrada morta (Foto: Ascom/UFPA)


Chegada a Santarém

A baleia encalhou no Rio Tapajós em novembro de 2007, a aproximadamente 100 km de Santarém. Profissionais e moradores tentaram salvá-la, mas o animal acabou morrendo. O animal media cerca de 5,5m, pesava 12 toneladas e teria percorrido 1.500 quilômetros do mar até a comunidade de Piquiatuba, na Floresta Nacional do Tapajós.
Uma força tarefa conseguiu desencalhar a baleia. Após alguns dias ela foi encontrada morta em uma praia no Rio Arapiuns. 
Fonte: https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/apos-dois-anos-esqueleto-de-baleia-mink-e-novamente-montado-no-centro-cultural-joao-fona.ghtml

Nenhum comentário:

Postar um comentário