segunda-feira, 18 de junho de 2018

Calliandra maravilhosa!

Calliandra

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Calliandra é um gênero botânico exclusivamente neotropical com 132 espécies de plantas com floresque pertence à família Fabaceae. Essas espécies estão presentes na ÁsiaÁfricaAmérica do NorteAmérica CentralAmérica do Sul e Austrália. Podem ser arbustos ou pequenas árvores de folhas bipinadas. Suas flores tem formato globoso e são formadas por inúmeros estames longos e finos. Tem vários nomes populares, como: Arbusto-chama, Diadema, Esponjinha, Esponjinha-sangue, Esponjinha-vermelha, Mandararé, Topete-de-pavão.
O gênero Calliandra foi estabelecido por Bentham (1844) e inclui espécies da subfamília Mimosoideae com androceu polistêmone e monadelfo que possuem um tipo de legume caracterizado pela deiscência longitudinal elástica a partir do ápice e valvas com margens espessadas. O gênero foi recentemente revisado por Barneby (1998) que o expurgou dos elementos africanos e asiáticos de modo que, na sua atual circunscrição.
Características Gerias - A caliandra é uma planta arbustiva, lenhosa e muito florífera. Apresenta caule ramificado e folhas compostas, bipinadas e opostas, com folíolo pequenos, de cor verde escura. As inflorescências são do tipo umbela, com flores pentâmeras e vermelhas, caracterizadas pelos longos e sedosos estames, que dão ao conjunto da inflorescência um aspecto de pompom. É uma espécie muito ornamental, devido principalmente ao charme de suas flores felpudas. Ela é excelente para formar cercas vivas topiadas ou renques informais. Também pode ser plantada isolada, criando um certo destaque ao jardim quando está florida.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, drenável, sem cuidados especiais pois é bastante rústica. As podas de formação estimulam o adensamento da planta. Multiplica-se por estacas e sementes e é tolerante ao frio.
Ecologia e distribuição – Calliandra geraisensis é uma espécie endêmica da serra da Tromba, no município de Piatã. Ocorre em ambiente de campo cerrado praticamente sem árvores, sobre solo arenoso compactado a uma altitude de cerca de 1.300 msm. Este tipo de paisagem é localmente conhecido como "gerais", de onde é derivado o epíteto específico. Foi encontrado material florido e frutificado no mês de novembro.A Chapada Diamantina é um dos principais centros de diversidade de Calliandra, onde ocorrem 40 espécies, sendo 30 delas endêmicas desta região (Souza 1999, Souza 2001). Destas espécies, 19 foram descritas a partir de 1980 (Renvoize 1981, Mackinder & Lewis 1990, Barneby 1998) demonstrando o grau de desconhecimento florístico da região e a complexidade taxonômica do gênero. Nesta área ocorre um grande maciço montanhoso que ocupa a maior parte da região central do Estado da Bahia.
Taxonomia – Calliandra geraisensis pertence à seção Calliandra (sensu Barneby 1998) e é mais semelhante a C. calycina Benth., uma espécie relativamente bem distribuída na Chapada Diamantina mas que, até o momento, não foi coletada na serra da Tromba (Souza 1999). Estas espécies aproximam-se pela disposição ascendente das folhas e folíolos lineares e contíguos. No entanto, C. geraisensis diferencia-se de C. calycina pelo hábito mais depauperado de subarbusto com xilopódio e ramos virgados, pelas folhas dísticas, laxamente dispostas nos ramos, e pelo perianto quase glabro, sem tricomas glandulares e com tricomas tectores apenas nos lobos do cálice, enquanto C. calycina, por sua vez, é um arbusto robusto com caule ramificado, folhas espiraladas fortemente congestas e imbricadas no ápice dos ramos e perianto esparsamente púberulo a glabro e com tricomas 
Flor Calliandra do Cerrado no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
Calliandra calothyrsus - MHNT

Espécies selecionadas[editar | editar código-fonte]

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