sexta-feira, 6 de abril de 2018

Na Amazônia Paraense tem praia de água salgada,gente!



Salinópolis Atlântico Norte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Salinópolis
"Salinas"
Bandeira de Salinópolis
Brasão de Salinópolis
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário22 de outubro de 1901 (116 anos)
Fundação1781 - Francisco Gonçalves Ribeiro
Gentílicosalinopolitano ou salinense
Prefeito(a)Paulo Henrique Gomes (PSDB)
(2017 – 2020)
Localização
Localização de Salinópolis
Localização de Salinópolis no Pará
Salinópolis está localizado em: Brasil
Salinópolis
Localização de Salinópolis no Brasil
00° 37' 44" S 47° 21' 21" O
Unidade federativaPará Pará
MesorregiãoNordeste Paraense IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoSalgado IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesMaracanãSantarém Novo e São João de Pirabas.
Distância até a capital220 km
Características geográficas
Área217,856 km² [2]
População39 569 hab. estimativa IBGE/2017[3]
Densidade181,63 hab./km²
Altitude21 m
ClimaEquatorial
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,659 médio PNUD/2010 [4]
PIBR$ 309 735 mil IBGE/2014[5]
PIB per capitaR$ 7 978,95 IBGE/2014[5]
Página oficial
Prefeiturawww.salinopolis.pa.gov.br
Salinópolis (nome oficial do município), também conhecida como Salinas é um município brasileiro do Estado do Pará. Sua população, de acordo com o IBGE/2017 é de 39 569[3]habitantes. Localiza-se a uma latitude 00º36'49" sul e a uma longitude 47º21'22" oeste, estando a uma altitude de 21 metros, distante cerca de 220 km da capital do Estado, Belém. Sua economia gira em torno do turismo e da pesca.
As praias possuem areia fina e branca, com águas de uma tonalidade verde-acinzentada, devido aos sedimentos carregados pelo rio Amazonas.É composta pelas praias do Atalaia e do Maçarico,sendo que 09 kilômetros separa uma da outra,pela estrada ou pela costa litorânea. A praia do Atalaia é aberta a circulação de carros. A variação de maré é muito grande, muitos carros são pegos desprevenidos quando a maré sobe. A paisagem é formada por praias, rios, furos, igarapés, mangues e dunas, no meio das quais se encontra o "lago da coca-cola",composto pelas águas das chuvas que caem ao decorrer do ano;portanto não tem olho ou fonte d'água e que tem esse nome por suas águas doces, escuras e geladas.

História[editar | editar código-fonte]

Antes da separação do Maranhão e do Pará, em 1774, Salinas pertencia a Capitânia do Caeté, criada pelo Decreto Lei de 25 de fevereiro de 1652. Esta Capitânia começava no rio Gurupi e se estendia 50 léguas de costa até o Guamá. (Relatório do Ouvidor do Maranhão bacharel João Antônio da Cruz Diniz, em 1751)
Dois elementos contribuíram na fundação da cidade: A fábrica de sal e a praticagem na Ilha do Atalaia.
Em 1645 os jesuítas ensaiaram um princípio de localização, mas o fundador oficial da povoação foi André Vidal de Negreiros, que em 1656 reuniu alguns práticos e suas famílias em um pequeno povoado, localizado na Ilha do Atalaia no alto de um barranco de uns 20 metros de altura, de onde sinalizavam para as embarcações da proximidade dos recifes.
Segunda denominação do município, dada durante o governo do Capitão Geral do Maranhão André Vidal de Negreiros que administrava o Pará em 1655. Durante seu governo, foi enviado a este município o Capitão-Mor do Pará Feliciano Corrêa, com a função de colocar canhões, cujos disparos sinalização as embarcações que navegavam pela costa da proximidade dos recifes (na época eram usadas fogueiras para este fim, mas o então Capital Geral as julgou pouco eficientes e mandou substituí-las). O local escolhido para ser colocado a canhão foi uma ilha, que era a ponta mais saliente da costa, hoje "Ilha do Atalaia", nome dado justamente por ter sido escolhida como local para se “vigiar” esta aproximação, evitando que ocorressem acidentes (Atalaia, s. Vigia; sentinela). Como os práticos que executavam este trabalho eram destacados a tal função deu-se origem ao nome Destacado.
Os primeiros a exercerem a função de práticos neste município foram os índios, guiando as embarcações que faziam a rota Salinas/Belém e Salinas/São Luis. Eram profundos conhecedores dos rios, furos e enseadas desta região. Com a chegada dos portugueses foram promovidos a função de pilotos.
Denominação dada ao município devido a existência de uma pequena salina, fábrica de extração de sal da água do mar, durante o período colonial. Administrada pelos jesuítas que utilizavam principalmente a mão-de-obra indígena. O sal era muito usado para conservação do peixe com os quais se abasteciam durante a piracema.
Este nome foi consolidado pelo Capitão General José de Nápoles Teles de Menezes em 1781, que elevou Salinas a categoria de Freguesia, sob o padroado de "Nossa Senhora do Socorro de Salinas". Esta freguesia tendia ao desaparecimento não fosse o empenho do prático Francisco Gonçalves Ribeiro, que com muita luta e enfrentando grandes dificuldades, que já não aguentando fazer nada sozinho foi a presença do então Governador Francisco de Souza Coutinho em 1793, pedir auxilio para a construção de uma igreja. Solicitação esta que foi aceita pelo Governador e em dois anos as obras da paróquia estavam concluídas. O mesmo Francisco Ribeiro dotou a "Igreja de alfaias" e conseguiu a vinda do Bispo D. Manoel de Almeida Carvalho para dar a bênção a Igreja.
Em 1920, foi criado um projeto para mudar o nome deste município. O nome para com o qual seria rebatizado era Atlândida, mas o mesmo não correspondia à industria salineira que no passado deu o nome de Salinas ao mesmo. Pela falta de insistência, falta de decreto e o desinteresse do povo a mudança em jogo, em 1930 foi extinto o município e seu território foi anexado ao município de Maracanã, até junho de 1933 quando foi restabelecido.
Como "Salinas" era o nome dado a indústria de extração de sal e esta prática não era comum apenas ao nosso município, existiam várias Salinas no Estado. Em 30 de Dezembro de 1937, o Decreto Estadual n.º 4.505, mudou novamente o nome do município para "Salinópolis", usado até hoje.
Em 1966, através da Lei n.º 3.798 da Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo então Governador Coronel Alacid da Silva Nunes, a cidade foi transformada em "Estância Hidromineral de Salinópolis". A instalação oficial ocorreu em 11 de fevereiro de 1967.
Quando na qualidade de Estância, os prefeitos eram nomeados pelo Governador, sendo que o primeiro Prefeito nomeado foi Luiz de Souza Bentes.

Educação[editar | editar código-fonte]

A cidade conta com várias escolas de Ensino Fundamental e Médio como:
  • Escola Estadual de Médio "Aracy Marques"
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental "Dom Bosco"
  • Escola de Ensino Infantil "Dom Bosco"
  • Escola Municipal de Ensino Fundamental "Cecília de Nazaré da Fonseca".
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental "Laura Vicunha I"
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental "Laura Vicunha II"
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental "Laura Vicunha III"
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental "Padre Dubois"
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental "Tiradentes"
  • Escola Estadual de Ensino Médio "Drº Miguel de Santa Brígida"
  • Escola de Ensino Infantil "Clube das Mães"
  • Academia Bordoni de Referência Educacional "ABRE"
entre outros.

Instituições de Ensino Superior[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Salinópolis permaneceu como estância hidromineral até o dia 29 de janeiro de 1985 quando, por força de decreto presidencial, foram extintas as chamadas "Áreas de Segurança Nacional", e readquiriu sua autonomia político-administrativa, podendo, a partir daquela data, eleger seus representantes através do voto direto de seus munícipes.
Em 15 de novembro de 1985, foi eleito prefeito do município o senhor Izidoro Pinheiro de Barros Filho, que disputou contra Raimundo Emir Botelho d´Oliveira.
Já em 2004 pela primeira vez na história do município acontece uma reeleição para o cargo de prefeito, Raimundo Paulo dos Santos Gomes (Di Gomes) vence seu adversário, Rui Carneiro com a diferença de 1120 votos.
Eleições 2012
  • Prefeito - Paulo Henrique Gomes
  • Vereadores - Francisco Machado Ferreira, Nilson Martins Santa Brígida, Anderson Montenegro de Sá, Antonio Fabio Oliveira Gomes, Marcio Vanderson Soares da Cruz, Antonio Plácido Sobrinho, Antonio Marcos Dias Machado, Jamili dos Santos Correa, Wilson Nunes da Cunha.
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A história da Sapa do Caranã é uma das lendas mais antigas que povoam o imaginário popular de Salinópolis. A versão, aqui contada, foi extraído do livro não concluído “Salinas do Pará”, do falecido professor Eriston Cardoso.
A LENDA
A origem desta lenda remonta à Fonte do Açaí – hoje desativada e abandonada pelo poder público – que pertencia ao Sr. Nicolau, um português que se encantou com esta cidade e comprou um grande terreno e construiu, aos poucos, um retiro conhecido por “Retiro dos Encantos”. Ali, encontravam-se orquidários, aguapés, vitórias-régias, peixes, aves, palmeiras imperiais e roseiras. Este retiro era muito visitado principalmente por estudantes. Havia uma tabuleta com a seguinte reflexão: “Que a paz esteja contigo, assim como está neste lugar”. Foi dentro deste aspecto ecológico que a sapa começou aparecer na margem da fonte, onde o olho d’água jorrava, exatamente onde foi construída uma piscina. Sempre ao meio dia e às seis da tarde, a sapa aparecia na beira da piscina. Nenhuma mãe permitia que seu filho fosse buscar água nestes horários. Caso alguma criança se aproximasse da sapa quando ela estava de costa, logo caia dentro da piscina e desaparecia, até mesmo quando haviam pessoas tomando banho estas não percebiam o desaparecimento de ninguém. Foi a causa do temor populacional, até porque quando não ocorria desaparecimento de crianças, elas acabavam adquirindo dores de cabeça, altas febres delirantes. Isto tudo acontecia devido à falta de educação das pessoas que não pediam permissão para tomar banho na fonte.Esta fantástica narrativa se espalhou através da oralidade e se eternizou no imaginário do homem de Salinas e, até os dias de hoje, as pessoas ainda acreditam na sua existência, só que como a piscina do açaí não existe mais, então se acredita que a sapa mudou-se para a Fonte do Caranã(onde existe em abundância água mineral). Na Fonte do Caranã, existe uma sapa – sapa porque lhe é atribuída à ideia de matriarca a qual lhe é devida obediência e ordem e permissão para entrar no local em que ela faz moradia, onde habita. É difícil vê-la de dia. Diariamente as placas de concreto que fazem a proteção da referida Fonte a escondem, mas ela está no seu lugar todos os dias, a noite sai em busca de alimento, bem cedinho volta para o seu ponto de observação de trabalho, isto é, qualquer inseto que seja prejudicial ao homem, e que venha a passar por ali é imediatamente impedido, servindo de alimento.Nota-se que a água que jorra desse manancial é límpida, boa para consumo, porque sempre se encontra um sapo do tamanho normal e têm sempre um aspecto desagradável que causa medo as pessoas. Ainda que causem medo são inofensivos. As pessoas antigas tinham grande preocupação e respeito, quando iam aos mananciais para tomar banho, lavar roupas, buscar água principalmente quando levavam em suas companhias as crianças. Faziam o possível para que estas não mexessem com a sapa e também não viesse a chorar, pois acreditavam que isso traria resultados negativos contra a saúde: uma dor de cabeça ou até mesmo uma febre. O que elas faziam ao chegar à fonte era conversar com a sapa em tom de obediência: “Oh! minha avó, me dê licença para tomar banho, para lavar a roupa ou então para tirar um pouco de água. Olha lá, não vá me fazer mal”. Com isso, elas ficavam tranquilas e se, por ventura, acontecesse algo estranho e o caso fosse sério, o jeito era levar a pessoa ou a criança para um curandeiro para ser benta; o curandeiro, no final de suas orações, dizia que ela tinha sido flechada pela da mãe do rio. Era assim que chamavam para a sapa.
Fotos da "Praia do Maçarico": Resultado de imagem para imagens da praia do maçarico em salinas-paráResultado de imagem para imagens da praia do maçarico em salinas-paráResultado de imagem para imagens da praia do maçarico em salinas-paráResultado de imagem para imagens da praia do maçarico em salinas-paráResultado de imagem para imagens da praia do maçarico em salinas-paráResultado de imagem para imagens da praia do maçarico em salinas-paráImagem relacionada


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